O Grupo Renault anunciou os seus resultados relativos à primeira metade de 2016, com lucros a crescerem 13,5% para 25,185 milhões de euros, que equivale a um aumento de matrículas de 13,4%, significando 1,57 milhões de veículos.

Em termos operacionais a marca do losango cresceu 40,6% – atingindo os 1,541 milhões de euros, comparando com os 1,096 milhões em igual período do ano passado.

No que diz respeito às operações relacionadas com a produção e comercialização de automóveis o lucro subiu para 1,121 milhões de euros, contra os 680 milhões de 2015.

Esta performance pode ser explicada sobretudo por forte crescimento do negócio, altos preços e um melhorado ‘mix’ de produtos. O impacto da divisa desfavorável, sobretudo devido à desvalorização do peso argentino, do rublo russo e da libra britânica acabou por ser positivo, cifrando-se em cerca de 164 milhões de euros.

O efeito do ‘mix’ preço/enriquecimento foi de 135 milhões de euros, que foi uma melhoria comparada com a primeira metade de 2015, graças particularmente do sucesso de novos modelos Renault.

A redução de custos foi afetada pelo aumento das despesas de pesquisa e desenvolvimento preparando o futuro, com a diminuição da sua taxa de capitalização e maiores e pouco habituais custos devido a um maior número de lançamentos de novos modelos.

De referir ainda que os financiamentos de vendas contribuíram para os 420 milhões de euros de margem operacional, comparando com os 416 milhões da primeira metade do ano passado.