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Red Bull e Aston Martin revelam o Valkyrie AMR Pro

Há muito que se anunciava o projeto em que estava envolvido Adrian Newey, o génio da aerodinâmica da Red Bull na Fórmula 1 e a Aston Martin. Uma junção de forças que é visível nos monolugares da equipa de Miton-Keynes, com os logos, mas que agora produziu o seu resultado final com o lançamento do superesportivo Valkyrie AMR Pro.

Trata-se de uma máquina que tem a marca de Newey e da ‘sua’ Red Bull Technologies mas com o ‘selo’ da Aston Martin Racing, com a exclusividade conferida pela sua produção limitada aa somente 24 exemplares.

Sendo um ‘bébé’ de Adrian Newey, e recebendo a sigla AMR, o Valkyrie é naturalmente destinado às pistas, e foi desenvolvido tendo esse propósito. Por isso foi sendo submetido a várias modificações aerodinâmicas ao longo do seu desenvolvimento, como se fosse um monolugar de Formula 1. Os ‘ailerons’ dianteiro e traseiro foram por isso crescendo em tamanho no decorrer do projeto.

“Mesmo se é dotado de performances extraordinárias, sempre foi de uma importância vital para mim que o Valkyrie funcione como um verdadeiro carro de estrada, e isso colocou naturalmente alguns constrangimentos. Tivemos no entanto a liberdade de criar uma evolução extrema que não convive muito com tais concessões”, explica Adrian Newey.

O ‘guru’ da Red Bull adianta também que “enquanto que os elementos de base das versões de estrada e de pista são comuns em todos os aspetos no AMR Pro – aerodinâmica, chassis, grupo motopropulsor e peso – foram otimizados para aumentar consideravelmente a performance. Isso propõe um nível de performance em pista significativamente para além daquilo que se convencionou num carro de dois lugares fechado”.

De referir que a perda de massa no centro o automóvel foi uma preocupação para Newey e para a sua equipa, que optaram por um pára-brisas em policarbonato e uma carroçaria e fibra de carbono e suspensões no mesmo composto

Em termos de desempenho o Valkyrie AMR Pro atinge forças de 3,3 G em curva e uma velocidade de ponta na ordem dos 400 km/h. Algo conseguido pelo facto de ter sido aumentada a potência do motor 6,5 litros V12 que o equipa. Numa versão de estrada serão repostos os sistemas de controlo de emissões, e provavelmente os pneus não serão os mesmos Michelin de competição que o equipam para circuito, que são muitos semelhantes aos usados pelos protótipos LMP1 no Campeonato do Mundo de Resistência. Isso foi possível pela adoção de discos de travões em carbono semelhantes aos dos F1.

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