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Raríssimas: “Não temos dinheiro para dar de comer aos doentes”

Os trabalhadores da Raríssimas afirmam que a associação está em risco, em consequência do escândalo que envolve a ex-presidente, Paula Brito e Costa. “Corremos o risco de fechar, porque não temos dinheiro, sequer, para dar de comer aos nossos doentes”, afirmou, em conferência de imprensa, Manuela Duarte Neves, uma representante dos profissionais. A gestão corrente está afetada pela falta de acesso às contas bancárias.

A Raríssimas enfrenta problemas graves, decorrentes do escândalo que levou à demissão da sua presidente e da situação de ingovernabilidade em que a associação se encontra.

De acordo com Manuela Duarte Neves, uma representante dos funcionários, a Raríssimas está em risco, como instituição, e enfrenta problemas de gestão diária – a própria alimentação dos doentes não está assegurada.

“Corremos o risco de fechar porque, não temos dinheiro, sequer, para dar de comer aos nossos doentes. Não temos dinheiro para dar medicamentos aos nossos doentes. E não temos dinheiro unicamente porque não temos acesso a ele”, realçou.

O acesso às contas bancárias da associação está vedado, o que afeta o funcionamento da instituição. “Esta é uma situação muito grave que urge denunciar”, afirma Manuel Duarte Neves.

Assim, os trabalhadores esperam que o Governo tome medidas, no sentido de substituir a ex-presidente, ou de criar uma direção provisória. E enviam um recado ao primeiro-ministro.

“Ouvi hoje António Costa, que estava bem-disposto. Ele que arranje forma de nos pôr bem-dispostos também”.

“Não temos uma direção que possa tomar as medidas necessárias para que os nossos atos do dia a dia sejam validados”, enfatizou.

Recorde-se que Paula Brito e Costa foi afastada da direção da Raríssimas no seguimento de uma investigação da TVI, que provocou ainda a demissão do secretário de Estado da Saúde. Em causa, alegado uso de dinheiro da associação em benefício próprio, por parte da presidente da instituição.

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