Cultura

A.R. Kane e Cate Le Bon no cartaz do NOS Primavera Sound

Os ingleses A.R. Kane e a galesa Cate Le Bon juntam-se ao cartaz da quinta edição do NOS Primavera Sound, que acontece no Parque da Cidade, no Porto, de 9 a 11 de junho de 2016.

A.R. Kane vêm substituir os Bardo Pond que, por razões logísticas, tiveram que cancelar a presença no sábado, 11 de junho.

Antes de Primal Scream levar o rock rumo ao hedonismo com ‘Screamadelica’, Rudy Tambala e Alex Ayuli já lá tinham estado, misturando pop com dub, noise e gospel.

Os artistas britânicos foram pioneiros antes de seu tempo, mas ‘69’, o seu álbum de estreia em 1988, é visto ainda hoje como vanguarda esplêndida e pop negro com flashes de branco, independentemente de como se olha para ele.

Mais tarde veio o dançante e épico ‘i’, mas foi a colaboração com Colourbox em M/A/R/R/S e o sucesso instantâneo de ‘Pump Up The Volume’, lançado em 1987, que mais marcaram a carreira da banda.

Considerada por muitos como a primeira a fundir house com pop, a banda britânica está de regresso para se reivindicar como uma parte essencial da banda sonora dos anos oitenta.

Cate Le Bon está também confirmada, para sábado, 11 de junho, no Parque da Cidade, para substituir a banda Loop que, por motivos alheios à sua vontade, não vão participar no NOS Primavera Sound 2016.

Foi em 2009, com a edição do seu aclamado álbum de estreia, ‘Me Oh My’, que a galesa Cate Le Bon viu o seu nome – e a sua música – nas bocas do mundo, mas o seu percurso já tinha começado a ser desenhado dois anos antes, com o lançamento do single ‘No One Can Drag Me Down / Disappear’ e a gravação do EP ‘Edrych yn Llygaid Ceffyl Benthyg’.

A sua voz frágil, ligeiramente assustadora, as letras obscuras e as guitarras esparsas que habitam nas suas composições voltariam a ver a luz do dia em 2012, no longa duração ‘Cyrk’ e com ‘Mug Museum’.

Com Tim Presley, sob o pseudónimo DRINKS, deu, já em 2015, vida a ‘Hermits on Holiday’. Ao NOS Primavera Sound, Cate Le Bon traz ‘Crab Day’, descrito pela própria como sendo fruto de uma junção das pessoas certas no momento certo, numa colisão de sentimentos inevitáveis e de absurdos.

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