Desporto

“Quem quiser que o presidente vá para o raio que o parta, está à vontade”, diz Bruno de Carvalho

Bruno de Carvalho falou hoje na primeira de três sessões de esclarecimento aos sócios do Sporting. No pavilhão João Rocha, o presidente respondeu às perguntas dos cerca de 350 sócios numa sessão que durou mais de quatro horas.

A sessão iniciou-se na manhã deste domingo, num ambiente tranquilo. Além das questões colocadas pelos sócios, após sensivelmente duas horas de sessão, começaram a ser distribuídas algumas folhas para recolher assinaturas contra a marcação da Assembleia Geral de destituição, anunciada por Jaime Marta Soares após a reunião da passada quinta-feira.

Entre as muitas explicações de Bruno de Carvalho, sublinha-se que o presidente leonino admitiu, citado pelo Diário de Notícias, que “Jorge Jesus não foi suspenso, nem tem processo, nem levou ‘tau tau'”, apesar de reconhecer que há “coisas das quais não se pode falar”.

Sobre os incidentes de Alcochete, o líder do Sporting esclareceu que “alguém mandou retirar a segurança na porta da entrada na ala do futebol profissional”, acrescentado que está “farto de mentiras de pessoas que aparecem a rir nos ataques”.

A comunicação social foi também visada, acusada de tudo fazer para “criar desgaste entre os sportinguistas”.

De acordo com o diário, Bruno de Carvalho disse ainda que “os jogadores são os menos culpados”, “vítimas de empresários sem escrúpulos”, e que “Marcelo [Rebelo de Sousa] andou comigo ao colo mas parece que já se esqueceu”, antes de falar abertamente sobre a sua possível demissão.

“Quem quiser nesta AG que o presidente vá para o raio que o parta e que não presta para nada, está a vontade. Aqui ninguém é coagido. […] Vocês deram-me 90 por cento. Agora tudo muda por causa de um ato criminoso na Academia? Não faz sentido”, atirou.

As sessões de esclarecimento assumem um modelo de perguntas e respostas entre os sócios e Bruno de Carvalho, sendo gravadas pela Sporting TV.

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