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Quer fazer exercício mas é preguiçoso? Vai gostar de ler isto

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Esqueça o esforço, a transpiração e outros efeitos do exercício físico. Uma equipa de cientistas pretende resolver o problema, com um comprimido capaz de combater os efeitos do sedentarismo. Mas até lá tem de… fazer exercício. O ‘milagre’ é possível, mas é preciso esperar uma década.

Não deixe de combater hábitos sedentários. Este comprimido – que está a ser desenvolvido por cientistas da Universidade de Sydney, na Austrália, e da Universidade de Copenhaga, na Dinamarca – só chega ao mercado dentro de alguns anos.

O sedentarismo é uma das causas de inúmeros problemas de saúde, como doenças cardiovasculares, que estão entre as principais causas de morte dos países desenvolvidos.

A prática de exercício, independentemente dessa realidade, é vista como um dos mais salutares hábitos, com benefícios físicos e psicológicos.

Partindo destas verdades incontestáveis, cientistas de duas universidades, de Sydney e de Copenhaga, desenvolveram a solução para quem não adota aquelas práticas saudáveis.

Trata-se de um comprimido capaz de substituir os benefícios do exercício, mas sem esforço físico. Como é possível chegar a esse medicamento mágico?

Os cientistas conseguiram perceber todas as reações moleculares que o exercício provoca no corpo humano. E esse trabalho exaustivo teve honras de publicação em duas publicações científicas, entre as quais a Cell Metabolism.

De acordo com esta pesquisa, o exercício é responsável por cerca de mil alterações moleculares nos músculos. Assim, os investigadores propõem-se criar um comprimido que surta um efeito semelhante.

Nolan Hoffman, um dos autores deste trabalho, explica que os primeiros passos foram dados. Da teoria já se passou para a prática: quatro voluntários (homens saudáveis) submeteram-se a um programa de exercício físico durante 10 minutos, o que possibilitou aos cientistas elaborar o mapa das reações moleculares.

“Fomos os primeiros a criar esse mapa e agora sabemos a complexidade dos sinais obtidos pelo corpo por meio dos exercícios físicos”, explicou Hoffman, citado pelo i.

O estudo começou a ser feito há três anos e o medicamento só estará pronto dentro de uma década.

O leitor poderá estar intrigado e a colocar questões. Será que a cura para a preguiça não seria mais simples? Uma boa pergunta exige uma boa resposta: o problema do sedentarismo não se aplica apenas aos preguiçosos, na verdade.

A população idosa e as pessoas obesas, por exemplo, podem estar impedidas da prática de exercícios físicos. E não precisam de ficar reféns dos efeitos desse sedentarismo que lhes é imposto.

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