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Qual o risco de pneumonia? Morre um português a cada 90 minutos

A Fundação Portuguesa do Pulmão lançou uma campanha onde apela à vacinação antipneumocócica, a melhor forma de prevenir a pneumonia.

Por dia morrem 16 pessoas em Portugal vítimas de pneumonia e apesar de os números aumentarem na época onde as gripes virais se intensificam, a pneumonia é um flagelo que atinge doentes portugueses ao longo de todo o ano.

Assim, José Alves, presidente da Fundação Portuguesa do Pulmão aconselha os portugueses a recorrerem às vacinas antipneumocócicas como combate à doença.

“Estamos prestes a assistir ao pico da incidência da gripe e com ele aumentará, também, o número de casos de Pneumonia. Só por si, a gripe intensifica o risco de pneumonia”, explicou o presidente da Fundação Portuguesa do Pulmão, José Alves.

Um dos principais riscos de desvalorizar a pneumonia é o facto de os sintomas da gripe serem semelhantes aos da pneumonia o que, por vezes, dificulta a capacidade do próprio doente as distinguir.

A confusão entre as duas doenças é ao mesmo tempo um dos principais entraves não só de diagnóstico como também de combate à doença. Os quadros de pneumonia e gripe se confundidos, podem atrasar a procura de ajuda médica. Tosse com expetoração, febre, calafrios, falta de ar, dor no peito quando se inspira fundo, vómitos, perda de apetite e dores no corpo são tudo sintomas possíveis da Pneumonia, que podem surgir como complicação de uma Gripe.

Devemos estar particularmente atentos a quadros de gripe que não apresentem melhorias, ou que vão piorando de forma continuada.

“A prevenção continua a ser a melhor solução para travar esta doença. O conhecimento dos sintomas, o recurso atempado aos cuidados médicos, à vacinação contra a gripe, e a vacinação antipneumocócica poderão fazer a diferença.

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