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Puigdemont e quatro ex-ministros entregam-se à polícia belga

O presidente do governo catalão destituído, Carles Puigdemont, e quatro ex-membros do seu executivo ficaram este domingo sob-custódia, depois de se entregarem às autoridades belgas, confirmou a procuradoria daquele país. Serão presentes a tribunal na tarde de hoje, que deverá tomar uma decisão no prazo de 24 horas.

Guilles de Dejemeppe, o porta-voz do Ministério Público de Bruxelas, confirmou que Puigdemont e os quatro ex-ministros “foram privados de liberdade às 09:17” deste domingo.

De acordo com o El País, as audiências decorrerão à porta fechada, apenas com a presença do juiz, a pessoa em questão e um intérprete. É esperado, entre as oito ou nove da noite, que o Ministério Público belga emita um comunicado de imprensa a dar conta da situação.

A detenção de Puidgemont e dos seus quatro ex-conselheiros havia sido ordenada horas antes, pelo Ministério Público belga, no seguimento do mandado europeu de captura.

Além dos ex-membro do governo regional, também seis deputados do parlamento catalão, incluindo a presidente, Carme Forcadell, são acusados de delitos de rebelião, sedição e desvio de fundos, com penas que poderão ir até aos 30 anos de prisão.

Puidgemont e quatro dos seus ex-conselheiros entregaram-se, este domingo, à polícia belga numa delegação do Ministério Público de Bruxelas. Além de presidente destituído, os ex-ministros Antoni Comín, Clara Ponsatí, Lluís Puig, e Meritxell Serret, respetivamente ministros da Saúde, Educação, Cultura e Agricultura também se entregaram.

O Ministério Público espanhol havia pedido à Audiência Nacional, no dia 2 de novembro, para emitir um mandado de captura europeu para a detenção de Carles Puigdemont, que se encontra na Bélgica desde o início da semana passada.

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