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PS orquestrou discurso para se afastar de Sócrates, acusa Marques Mendes

“Eles queriam, nesta semana, ‘matar’ o assunto e fazer esta demarcação”, defende Marques Mendes, num comentário político ao caso que culminou na desfiliação de José Sócrates do PS. Veja o vídeo.

No seu espaço de comentário na SIC, o social-democrata Marques Mendes acusou o PS de ter agido em “calculismo político”, nos últimos dias, para conseguir demarcar-se do caso judicial que envolve José Sócrates.

Em causa estão também as suspeitas que recaem sobre o ex-ministro Manuel Pinho, que fez parte do executivo de Sócrates, assumindo a pasta da Economia.

Para Marques Mendes, o PS orquestrou uma mudança de discurso.

“Em 48 horas foram vários a falar. Carlos César primeiro, mas depois veio Fernando Medina, Santos Silva, João Galamba, veio Ana Catarina Mendes e no final, até, no estrangeiro, veio António Costa. Ou seja, eles queriam nesta semana ‘matar’ o assunto e fazer esta clara demarcação – de um lado os bons, do outro lado os maus”, defendeu.

E o PS faz isto “por razões de calculismo político” e “taticismo eleitoral”. Ou seja, prossegue, “foi o medo de perder votos”, por estar “assustado” com os casos Sócrates e Pinho.

“O PS assustou-se com a hipótese de perder votos, perder eleições, perder a maioria absoluta”, salienta Marques Mendes.

Quanto à decisão de José Sócrates, resulta de um isolamento em que ficou, deixado sozinho pelo partido.

“Não tinha nada a perder e bateu com a porta. Ele queria exprimir um forte descontentamento público relativamente àquilo que tem sido a orientação do Partido Socialista”

Veja o vídeo.

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