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Prova de Alexandre Franco em Portalegre foi um ‘calvário’

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Alexandre e Rui Franco teve uma prova muito atribulada na 30.ª Baja Portalegre 500, com percalços que os impediram de lutar pelo pódio entre os pilotos do campeonato nacional de todo-o-terreno.

A dupla de Alenquer começou a baja com algumas cautelas, mas a direção que cedeu, depois um fio do alternador partido e mais uma série de coisas a darem problemas no BMW Série 1 Proto da Goldentrans Dura, tornando a prova um autêntico calvário.

“Este foi um fim-de-semana muito exigente para a nossa equipa. Entrámos cautelosos no prólogo, uma vez que a seguir tínhamos um setor sem assistência pelo meio”, começa por contar Alexandre Franco.

“Nesse setor decidimos aumentar o ritmo, mas a quatro quilómetros do final do mesmo a direção cedeu e fez-nos perder todo o tempo que tínhamos ganho, pelo que tivemos de ser ‘criativos’, uma vez que só conseguia virar para a direita, enquanto para o lado esquerdo apenas era possível com o meu irmão sentado em cima do capot do carro, a comandar as rodas para o lado contrário com os pés”, explica o piloto de Alenquer.

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“Mesmo assim nada estava perdido, mas ao fim de oito quilómetros do primeiro setor de sábado foi um fio do alternador que partiu e nos obrigou a perder mais de duas horas comprometendo em definitivo a nossa corrida”, lembra Alexandre Franco.

“Como desistir é palavra que não nos faz justiça, procuramos resolver o problema da forma possível e após passar o último concorrente do Desafio Nacional. Conseguimos recolocar o BMW Série 1 Proto e arrancar, para os problemas continuarem”, prossegue o piloto da Goldentrans Dura.

“O limpa pára-brisas não funcionava, pelo que apenas nos cursos de água conseguíamos limpar o mesmo e a 40 km do final tivemos de trocar rodas sem a colaboração do macaco, que decidiu não nos ajudar. Foi mais uma Baja de Portalegre terminada mas muito sofrida”, remata Alexandre Franco.

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