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Processo a Cristiano Ronaldo por crime fiscal envolve pena de cinco anos de prisão

Cristiano Ronaldo vai mesmo responder em tribunal por crime fiscal, revelou o Ministério Público espanhol. O avançado português vai ser formalmente acusado por quatro crimes que lesaram a Fazenda Pública espanhola num valor global de 14,76 milhões de euros, entre 2011 e 2014.

De acordo com um comunicado do Ministério Público, o futebolista aproveitou-se de uma sociedade criada em 2010, seguinte ao da assinatura pelo Real Madrid, para “ocultar do Fisco rendimentos gerados em Espanha” por direitos de imagem, numa ação é “voluntária” e com violação “consciente” das obrigações fiscais.

A acusação baseia a queixa em “jurisprudência recente “, ou seja, a decisão do Supremo Tribunal que condenou em 24 de maio o argentino Lionel Messi, atacante do Barcelona. Nesse processo, Messi foi condenado a 21 meses de prisão por três crimes de fraude fiscal, entre 2007 e 2009 e envolvendo um valor de 10,1 milhões de euros, também referentes a direitos de imagem.

No caso de Cristiano Ronaldo, a Secção de Delitos Económicos das Finanças Provinciais de Madrid entende que os quatro crimes de fraude fiscal superam os 120 mil euros anuais que implicam uma mudança de moldura penal: a fraude passa a crime fiscal, que envolve pena de prisão entre um a cinco anos.

O jogador português é acusado de fugir aos impostos em 1,39 milhões de euros em 2011, 1,66 milhões em 2012, 3,2 milhões em 2013 e 8,5 milhões em 2014.

A Gestifute, empresa que gere a carreira de Cristiano Ronaldo, ainda não respondeu a esta notícia que está a ser divulgada por toda a Imprensa espanhola.

 

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