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Primatas em risco: Extinção paira sobre 60 por cento das espécies

O risco de extinção em massa paira sobre 60 por cento das espécies de primatas, avisa um estudo agora publicado. A culpa é da pressão dos primatas… humanos.

De acordo com um estudo realizado por 31 primatólogos, é provável que essa extinção ocorra daqui a entre 25 a 50 anos, caso não sejam tomadas medidas urgentes.

A culpa, dizem os cientistas, é da pressão exercida por uma espécie dos primatas: o ser humano.

Os novos dados reavaliam os perigos já enunciados na classificação de algumas espécies na Lista Vermelha da IUCN.

A equipa de Alejandro Estrada, investigador da Universidade do México, concluiu que 60 por cento das cerca de 500 espécies de primatas não humanos estão em risco de extinção.

Por outro lado, 75 por cento das espécies sofreram uma acentuada redução das populações.

O trabalho lista também a diversidade e o risco por pais, colocando as principais ameaças em Madagáscar, China e por todo o sudeste asiático.

Brasil, Madagáscar, Indonésia e República Democrática do Congo lideram em termos de riqueza de espécies.

De acordo com o estudo, cujo resumo foi publicado na quarta-feira pela revista Science Advances, a principal ameaça é a expansão da agricultura, seguida pela exploração madeireira ilegal e legal e pela atividade pecuária.

A caça também se encontra entre as principais ameaças diretas, que incluem problemas emergentes como a poluição e as mudanças climáticas.

Para proteger as espécies (e, por consequência menos imediata, toda a vida na Terra), os investigadores sugerem uma melhoria das condições de vida dos primatas… humanos.

Segundo os cientistas, as principais ameaças encontram-se nas áreas onde as populações humanas são pobres e se encontram em rápido crescimento, que se faz à custa das áreas de ocorrência dos primatas não humanos.

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