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Presidente da República pede desculpa ao país

O Presidente da República revela que mais de 100 mortos por causa dos fogos florestais são “peso enorme na consciência”. “Jamais sairão do meu pensamento”, disse, avisando: “A única forma de pedir desculpa [ao país] é romper com a fragilidade.”

“Mais de 100 mortos em menos de quatro meses não mais sairão do meu pensamento. (…) Estas mortes representam a fragilização dos portugueses. A fragilidade existe e exige uma resposta rápida e convincente”, afirmou num claro aviso ao Governo.

Numa declaração ao país, esta terça-feira, Marcelo Rebelo de Sousa espera que “se dê prioridade à floresta e prevenção dos fogos” e salientou que “onde existiu fragilidade terá de deixar de existir”.

Ao falar aos portugueses, Marcelo Rebelo de Sousa espera que o Parlamento diga de sua justiça se quer ou não manter este Governo quando for apresentada a moção de censura.”

“Esperemos que a Assembleia da República diga soberanamente se quer ou não manter o Governo”, revelou em declarações desde Oliveira do Hospital.

No discurso, onde se apresentou de rosto ‘carregado’, o chefe de Estado diz que “é tempo de reconstruir, de iniciar novo caminho”.

“É preciso romper com o que motivou o desalento”, destacou, falando diretamente ao executivo de António Costa.

“Espero que o Governo retire todas as consequências”, disse o chefe de Estado.

Ao mesmo tempo que Marcelo Rebelo de Sousa falava ao país, um grupo de pessoas concentrava-se junto ao Palácio de Belém, a sua residência oficial, em protesto contra o Estado e a ação dos políticos nos fogos florestais.

No passado domingo, o país viveu mais um dia trágico no que toca a fogos, depois de um ano em que aconteceu a tragédia de Pedrógão Grande.

Nos últimos dias, recorde-se, muitas têm sido as vozes críticas com a atuação da Proteção Civil e do Governo no que toca a este tema.

António Costa falou ao país, esta segunda-feira, sobre a tragédia do passado final de semana (ver aqui) mas as suas palavras têm sido muito criticadas.

Bruno Nogueira, por exemplo, foi um dos mais recentes críticos do comportamento do Governo nesta situação dos fogos florestais.

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