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“Somos todos portugueses de primeira”, diz Marcelo

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condenou este domingo, em Oliveira do Hospital, a ideia de haver cidadãos de primeira e de segunda e sublinhou que os portugueses devem ser mais exigentes.

Durante o almoço de homenagem às vítimas dos incêndios de 2017, onde alguns voluntários e entidades foram distinguidas pela sua solidariedade, Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou o desejo de que “todos os portugueses sejam de primeira”.

“Nós somos todos portugueses de primeira. Quando nascemos foi para sermos todos portugueses de primeira e esse é o desafio: temos de trabalhar até todos podermos ser portugueses de primeira”, afirmou.

Perante cerca de mil pessoas, o chefe de Estado sublinhou a necessidade de “exigirmos mais no futuro” e de não “ficarmos presos à memória do passado”.

“Queremos um Portugal onde nunca mais se repita o que aconteceu e que haja condições para que o futuro desse Portugal, desses portugais de que é feito Portugal, seja um futuro mais igual para que não haja uns que sejam do Portugal de primeira e outros de segunda, terceira, quarta ou quinta”, sublinhou.

As palavras memória, coragem, renascimento, povo e Portugal foram as escolhidas por Marcelo para analisar o sofrimento das populações afetadas pelas chamas e acrescentou que se “está a fazer renascer Portugal”.

“Há muito a fazer e temos de ser exigentes connosco próprios, com os agentes políticos e as entidades públicas, privadas e sociais”, sublinhou, reconhecendo que já se nota a recuperação de algumas casas, empresas e alguma florestação.

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