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Em Portugal não existe um protocolo de ação em caso de fuga de reclusos

 Celso Manata, o diretor dos serviços prisionais, afirmou, esta sexta-feira, que em caso de fuga de detidos nas cadeias portuguesas, não existe um protocolo de procedimento para estas situações. “Não temos protocolo, vamos agora fazer um e nem me passava pela cabeça que não existisse um protocolo sobre essa matéria”, avançou Celso Manata quando estava presente na inauguração da unidade de cuidados continuados do hospital prisional de São João de Deus.

Os responsáveis pela cadeia de Caxias quando deram pela falta dos três reclusos, dois chilenos e um luso-israelita, ligaram para o 112, um procedimento “que é uma prática”, mas não está escrito em nenhum protocolo de ação, segundo Celso Manata.

“Já dei instruções à direção de serviços de segurança para rapidamente criar uma orientação e procedimentos em casos evasões. Existia uma prática e essa passava por ligar para o 112, que é um serviço de emergência, porque é preciso estabelecer logo um perímetro de segurança”, declarou.

Em primeiro lugar é preciso garantir a segurança do local, juntamente com as autoridades locais, e o diretor-geral diz que isso “foi feito na hora”, acrescentando que foram chamados ao local cerca de 40 guardas prisionais que não estavam de serviço naquele dia.

Celso Manata defendeu que neste caso o alegado atraso da emissão dos mandatos de detenção “não são essenciais porque as pessoas estão a cometer um crime de evasão, estão em permanente flagrante delito”, significando que “qualquer autoridade policial os pode prender”.

Na madrugada de domingo, três reclusos fugiram do Estabelecimento Prisional de Caxias, no concelho de Oeiras, através da janela da cela que ocupavam. Os dois reclusos chilenos já foram detidos em terras espanholas e vão ser extraditados para Portugal. O outro fugitivo português continua em fuga.

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