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“Portugal ganha com a liderança do CDS”, diz Assunção Cristas

Reeleita líder do CDS sem contestação, Assunção Cristas aproveitou o seu discurso de encerramento do congresso, em Lamego, para reafirmar a ambição de uma “liderança do CDS” para Portugal. “Já provamos que é possível”, afirmou.

No seu discurso de encerramento do Congresso do CDS, em Lamego, Assunção Cristas reafirmou que o partido é a “alternativa”, a “opção dos que rejeitam o socialismo que nos governou em 14 dos últimos 20 anos” e, por isso, a “escolha sensata”.

“O CDS é o partido mais apto para governar o nosso Portugal. Portugal ganha com vozes distintas. Portugal ganha com a liderança do CDS. Queremos ser a primeira escolha”, declarou.

Apesar da ambição, a líder centrista reconheceu “as dificuldades para lá chegar”, contando, por isso, com o conjunto PSD+CDS, definindo os sociais-democratas como “um partido amigo” com o qual há “convergência de preocupações temáticas”.

“Em 2019, para governar, não é preciso ficar em primeiro lugar, é preciso garantir o apoio de um conjunto de 116 deputados (…) No que depender de nós tudo faremos para conquistar uma maioria de 116 deputados para o espaço de centro direita nas próximas eleições”, assegurou.

Assunção Cristas reforçou, por isso, a “escolha clara” e “inequívoca” de “quem não acredita no PS” nem “se revê nas esquerdas encostadas”.

“Quando me perguntaram se não estamos a dar um passo maior que a perna, a resposta é simples: não duvidei nunca dos passos decididos de um partido que sabe onde está, sabe o que quer, sabe para onde vai”.

Nuno Melo é o cabeça de lista dos atos eleitorais até às legislativas de 2019, numa lista que conta também com Luís Pedro Mota Soares (deputado, ex-ministro da Solidariedade Social), Raquel Vaz Pinto (militante há dois anos) e Vasco Weinberg (independente, especialista em Direito do Mar).

A reeleita líder centrista aproveitou ainda o discurso para anunciar que a demografia, território e inovação são as prioridades para uma governação do CDS.

“O interior da nossa visão não se desenvolve com mais políticos, mais entidades, mais institutos, mais burocracia! O interior desenvolve-se fazendo dele uma zona franca regulatória, o sítio da Europa onde mais facilmente se pode testar uma ideia, o local privilegiado para crescer e fazer crescer”, afirmou.

O congresso terminou perto das 15h00 deste domingo, com Assunção Cristas a recomendar cuidado na condução de regresso a casa.

 

 

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