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Portugal: Doenças do coração e AVC têm a mortalidade mais elevada

Dados do Instituto Nacional de Estatística, referentes ao ano de 2015, revelam que as principais causas de morte em Portugal foram as doenças do aparelho circulatório, com destaque para os acidentes vasculares cerebrais (AVC), a doença isquémica do coração e o enfarte agudo do miocárdio. Já o cancro é a doença que provoca a morte mais cedo.

Em 2015, as doenças do aparelho circulatório representaram quase um terço (29,8%) da mortalidade em Portugal, o que representa uma subida de cinco por cento face a 2014.

No segundo lugar desta tabela encontram-se os tumores malignos, com 24,5 por cento dos óbitos (subida de 1,6%), com especial relevância para os tumores malignos da traqueia, brônquios e pulmão (3,7%) e os tumores malignos do cólon, reto e ânus (3,5 por cento da mortalidade em Portugal).

“Embora os tumores malignos tenham afetado mortalmente menos pessoas do que as doenças do aparelho circulatório, o seu impacto é muito superior em termos de anos potenciais de vida perdidos. Perderam-se 111.820 anos potenciais de vida, devido a tumores malignos, mais do dobro dos anos potenciais de vida perdidos, devido a doenças do aparelho circulatório”, realça o INE,

Os dados mostram também uma subida de 10,7 por cento da mortalidade associada às doenças do aparelho respiratório e as causadas por diabetes mellitus (mais 3,1 por cento).

As perturbações mentais e do comportamento provocaram  3267 óbitos, mais 23,8 por cento do que em 2014.

Ainda segundo o INE, a idade média do óbito em Portugal no ano de 2015 foi de 84,5 anos, sendo mais elevada nas mulheres (85,8 anos) do que nos homens (82,4 anos), e só 4,8 por cento ocorreram antes dos 70 anos.

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