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Polícias trocam multas por cadeiras para crianças

Os polícias que mandaram parar uma carrinha decidiram trocar as três multas que iam passar por três cadeiras para crianças.

“Foi um milagre”, admitiu o condutor: “Era algo de que eu estava mesmo a precisar. Estes agentes foram uma bênção”.

O caso ocorreu em Cedar Park, no Texas (EUA), no passado dia 17, mas só agora é que os contornos estão a ser revelados.

Justin Gower mandou parar uma carrinha por causa de um registo expirado (o equivalente ao nosso imposto único de circulação) e uma luz que não funcionava. Só então é que o polícia se apercebeu que no banco de trás estavam três crianças, não havendo sequer uma cadeira para elas.

Foi então que Justin Gower se lembrou de ter ouvido um colega falar sobre um homem que estava a atravessar muitas dificuldades e que, para conseguir sustentar a família (alojada numa pensão), vivia na carrinha.

O agente chamou então o tal colega, Cale Hawkins, que algumas semanas antes tinha mandado parar o mesmo condutor. Quando o segundo polícia chegou, confirmou tratar-se do mesmo homem.

Os polícias começaram então a pensar: o homem já vivia com muitas dificuldades e as três multas (registo expirado, luz avariada e transporte de crianças sem ser em cadeiras) poderiam ser, como diz o povo, o último prego no caixão.

Enquanto Justin Gower dava um sermão ao condutor, explicando-lhe as três infrações que estava a cometer, Cale Hawkins deslocou-se até um hipermercado e comprou três cadeiras de criança para carro.

Neste ponto, destaca-se a colaboração da gerente do hipermercado, que além de ter feito um desconto ajudou o agente a escolher o modelo mais adequado para as três crianças em causa.

A despesa foi suportada pelos dois polícias, para surpresa do condutor ‘multado’ com as cadeiras de que tanto necessitava.

Quando a história chegou ao conhecimento da esquadra, todos restantes agentes entraram na ‘vaquinha’, fazendo jus ao lema da polícia norte-americana: “proteger e servir” (sublinhando o servir) a comunidade.

“Passar-lhe três multas não ia adiantar nada. As crianças ainda iam precisar de ser transportadas numa viatura sem cadeiras para elas”, resumiu Justin Gower.

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