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Polícias reformados exigem fim de desigualdades nas pensões

Cerca de três dezenas de polícias reformados e no ativo montaram hoje uma vigília em frente do Ministério da Administração Interna, exigindo o fim de desigualdades nas pensões, que levam a diferenças de centenas de euros entre colegas.

Com cartazes e autocolantes nas lapelas em que denunciam estarem a ser “roubados nas pensões”, os polícias entregaram a um assessor do ministro Eduardo Cabrita uma exposição em que reclamam leis que corrijam as injustiças.

O representante do Grupo Promotor dos Reformados Inconformados da PSP, António Ramos, disse à agência Lusa que os problemas incluem a existência de dois regimes de aposentação (um até 2005 e o outro aplicado aos que se reformaram a seguir a esse ano), e o facto de não ter havido uma uniformização de carreiras, como aconteceu com a GNR.

Os polícias reformados reclamam ainda que seja devolvida a taxa de sustentabilidade paga pelos que se reformaram em 2013 e 2014, que ficaram de fora da devolução desta taxa, que acabou em 2015.

Entre polícias que trabalharam os mesmos anos, há diferenças de reforma “de 400 a 500 euros”, apontaram.

“Queremos que nos equiparem à GNR, somos forças que dependem do mesmo Ministério”, afirmou António Ramos, alertando que há polícias que trabalham hoje e que vão levar para casa “uma reforma de 50 por cento do vencimento”.

António Ramos afirmou que os sindicatos que assinaram em 2015 a revisão do estatuto “foram amadores”, porque não acautelaram um regime transitório.

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