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Polémica entre GNR e PSP por causa de mulheres na elite

GNR e PSP têm publicado mensagens nas redes sociais, nos últimos dias, onde destacam algumas das mulheres que têm nas suas fileiras entre as equipas de elite. Isto acontece alguns dias depois de ser conhecida a expulsão de uma subcomissária do curso para ingresso no Corpo de Intervenção (CI) da PSP. Vamos por partes na explicação.

Marisa Pires, de 27 anos, frequentava o curso de acesso a uma das unidades de elite da PSP, o CI, e já tinha ultrapassado alguns dos testes mais duros, quer a nível prático (físico), quer a nível teórico.

Porém, a meio do curso, foi desclassificada e já não alcançará o estatuto de ser a primeira mulher nesta unidade de elite da PSP.

Marisa Pires, que é campeã europeia e nacional de um desporto de combate (Muay Thai) e, recentemente, recebeu a medalha de Ordem e Mérito, atribuída por Marcelo Rebelo de Sousa, na qualidade de Presidente da República.

Depois de ser conhecida a notícia, a GNR partilhou uma publicação nas redes sociais onde apresentava uma das suas militares, que faz parte do grupo de elite.

“Porque o lugar da mulher é onde ela quiser… apresentamos a Cabo Suse Franco do Grupo de Intervenção de Ordem Pública”, escreveu a GNR na publicação que, por muitos utilizadores nas redes sociais foi entendida como uma ‘provocação’.

Nesta quinta-feira, a PSP apresentou uma publicação onde mostra uma agente da Unidade Especial de Polícia (UEP) e, rapidamente, alguns seguidores questionaram o porquê de Marisa Pires ter deixado o curso para entrada no CI da PSP.

O curso de acesso ao Corpo de Intervenção, que não se realizava há 12 anos, terminará a 27 de março de 2018.

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