A Pirelli deu a conhecer as suas conclusões sobre a sua investigação ao que sucedeu com os seus pneus no Grande Prémio da Bélgica de Fórmula 1, quando um furo custou o pódio a Sebastian Vettel no final da corrida, depois de nos treinos de sexta-feira outro furo ter causado também o despiste de Nico Rosberg.

Em comunicado o construtor italiano deixou bem claro não ter detetado problemas estruturais nos testes que realizou, e em vez disso colocou enfoque em fatores externos, incluindo um aumento de cortes.

No mesmo documento destaca que “alguns dos pneus utilizados na corrida foram sujeitos a mais testes laboratoriais de fadiga, passando em todos eles”, daí que aponte “fatores externos ligados ao prolongado uso dos pneus”.

A Pirelli sublinha que “mesmo um pequeno pedaço de detritos – composto por carbono ou outro material afiado – penetra e corta várias partes estruturais de um pneu”.

Relativamente ao incidente com Nico Rosberg, a marca italiana refere que, “como as imagens claramente demonstram, a falha não é instantânea. Nas quatro curvas anteriores um elemento da estrutura interior do pneu era visível e saindo do perfil. Isso destacou a existência de estragos e consequente desintegração do pneu”.

Estas justificação podem não ter agradado a pilotos como Sebastian Vettel mas satisfizeram Bernie Ecclestone, que já veio a público defender a Pirelli, reiterando a sua confiança no fornecedor de pneus, através de um comunicado da FOM onde afirma “continuar a ter total confiança na segurança, qualidade e adequação” dos seus pneus.