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Pedro Arroja em tribunal no caso das “esganiçadas” do Bloco

O processo movido contra o economista Pedro Arroja, no caso das “esganiçadas” do Bloco de Esquerda, prossegue com a audição de Catarina Martins, Mariana Mortágua, Joana Mortágua, Isabel Pires e Sandra Cunha.

As deputadas e bloquistas vão prestar depoimento, no âmbito da queixa apresentada pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género. Além de Catarina Martins, Mariana Mortágua, Joana Mortágua, Isabel Pires e Sandra Cunha, também a urodeputada Marisa Matias foi arrolada pela Justiça e irá depor como testemunhas, no inquérito aberto pelo Departamento de Investigação e Ação Penal do Porto.

Em causa, as declarações do economista Pedro Arroja, no Porto Canal. Recorde-se que o economista teceu comentários polémicos, sobre as deputadas do Bloco de Esquerda, apelidando-as de “esganiçadas” e dizendo que “não queria nenhuma daquelas mulheres nem dada!”.

Num comentário político, o economista foi duro para Catarina Martins e Mariana Mortágua.

 “Aquelas esganiçadas estão sempre contra alguém, ou contra alguma coisa. Aqui entre nós que ninguém nos ouve, eu não queria nenhuma daquelas mulheres, nem dada. Nem dada!”, disse.

Mas o “ninguém nos ouve” transformou-se em todos o ouvem porque as declarações foram parar às redes sociais e ganharam uma dimensão mediática muito superior.

E porque é que Pedro Arroja não queria “nenhuma delas” nem dada?

“Porque eu não conseguiria com elas, com uma delas, com uma mulher assim, construir uma comunidade, uma família. Elas estão sempre contra alguém ou contra alguma coisa”, justifica.

Imaginando um cenário de coabitação com uma das deputadas do Bloco, o economista adivinhou um divórcio.

“Com o tempo, eu pôr-me-ia fora de casa… e eu saía. Eu saía! E estou a imaginar o meu sentimento de alívio, nesse dia. ‘Estou livre! Estou livre dela!’”, referiu ainda.

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