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Passos: “PCP e BE rosnam ao PS, mas não mordem”

Passos Coelho parodiou a “coerência” do PCP e do BE, que “rosnam, mas não mordem” o Governo socialista. “Espero que isto não seja visto como impróprio”, acrescentou.

O ainda presidente do PSD, convidado de uma iniciativa na Faculdade de Economia de Coimbra, recuou ao tempo da intervenção da troika na Grécia para gozar a incoerência de dois partidos da esquerda que apoiam o Governo socialista.

Agora que a crise da Grécia “foi apagada dos discursos” da esquerda, o líder social-democrata admitiu que as imagens das pessoas que “nem aos multibancos conseguiam levantar o dinheiro que tinham” ajudou ao desgaste do Governo de então, do PSD e CDS.

O que não acontece agora que no executivo está o PS, acrescentou.

“O Partido Comunista Português e o Bloco de Esquerda, como se costuma dizer e espero que isto não seja visto como impróprio, rosnam mas não mordem, quer dizer, ameaçam mas não concretizam”, afirmou Passos Coelho.

No entender do ex-primeiro-ministro, PCP e BE criticavam quando estavam na oposição, mas ‘calam-se’ agora que integram a Geringonça.

“Vão dizendo que o Governo não devia ceder tanto à União Europeia, à Comissão Europeia, devia gastar mais, a obsessão pela redução do défice não devia ser tanta, a redução da dívida não devia ser tanta, que até se devia reestruturar a dívida, sendo que uma parte dela está cá dentro, reestruturá-la era não pagar, era deixar falir os bancos, a segurança social e por aí fora, seria o desastre completo”, recordou.

“Eu louvo uma certa coerência nesta maneira de pensar, mas reconheço que na prática ninguém deita o Governo abaixo porque o Governo faz o contrário”, concluiu Passos Coelho.

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