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Passos teve “inquestionável mérito” no crescimento de Portugal, diz Marcelo

O Presidente da República falou sobre os desafios que são colocados a Portugal no presente e futuro mas fez questão de destacar o trabalho da governação de Passos Coelho que teve um “inquestionável mérito” no crescimento da economia e na recuperação das finanças públicas.

“A governação substituída em 2015 deixou, com inquestionável mérito, um trilho aberto e começado a percorrer de drástica redução do défice, de sensibilização para a prioridade nacional do saneamento das finanças públicas e do crescimento da economia”, referiu Marcelo Rebelo de Sousa.

Quanto à governação de António Costa, o chefe de Estado revela que a atual maioria beneficiou de “um contexto europeu e mundial em 2017 muito favorável”.

Além disso, o atual governo “recorreu meticulosamente a cativações, devoluções oportunas do IVA, injeção do consumo privado, sacrifício do investimento público e contenção de algumas despesas de funcionamento da administração pública.”

“Numa palavra, uma gestão económico-financeira mas também político-administrativa que inverteu expectativas negativas e potenciou as positivas”, assumiu, nesta terça-feira, em declarações numa iniciativa promovida pela Associação Portuguesa de Bancos e a gestora de rede multibanco SIBS.

Marcelo Rebelo de Sousa elencou ainda os aspetos que, para si, são necessários para o desenvolvimento futuro de Portugal.

“Estabilidade política, legislaturas cumpridas, governos fortes, oposições igualmente fortes para poderem estar presentes nas escolhas decisivas dos portugueses, diálogos e entendimentos nas verdadeiras questões de regime mas alternativas marcadas na governação, credibilidade dos partidos políticos”, explicou o chefe de Estado.

E prosseguiu: “Representação e capacidade de diálogo com os parceiros sociais, respeitabilidade e confiança nas instituições incumbidas das missões de soberania.”

Se assim for, Marcelo Rebelo de Sousa crê que “Portugal pode dispor de uma oportunidade única para se afirmar, virando definitivamente a página de crises endémicas, dos adiamentos, dos conjunturalismos, das soluções para o imediato”.

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