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Papa apela ao fim imediato da violência na Síria

Na sequência da decisão do Conselho de Segurança da ONU, que aprovou este sábado um cessar-fogo humanitário de 30 dias na Síria, o Papa Francisco sublinhou a necessidade de se retirarem os feridos e doentes dos territórios afetados pelo conflito.

Francisco lançou este domingo um “apelo para que cesse imediatamente a violência” na Síria, de forma a ser entregue ajuda humanitária ao país, em particular à região de Ghouta Oriental, a mais afetada pelos ataques aéreos do regime sírio.

Logo após a oração de hoje, na praça de São Pedro, Francisco enviou “um apelo urgente para a cessação imediata da violência para que seja dado o acesso à ajuda humanitária – alimentos e remédios – e se retirem os feridos e os doentes”.

“Nestes dias, os meus pensamentos estão muitas vezes voltados para a Síria amada e martirizada, onde a guerra está de volta, especialmente em Ghouta Oriental”, afirmou, citado pela agência Lusa, reforçando o “violento” e “desumano” mês de fevereiro.

As forças do Governo sírio retomaram os bombardeamentos e ataques de artilharia na região de Ghouta Oriental, horas depois da ONU ter exigido um cessar-fogo, com a localidade de Al-Shifunia a ser vítima de dois bombardeamentos esta manhã.

O Conselho de Segurança da ONU aprovou este sábado uma resolução em que todas as partes do conflito devem cessar-fogo durante 30 dias em todo o país.

No entanto, os grupos do Estado Islâmico e a Organização de Libertação do Levante, presente em Ghouta Oriental, estão excluídas desta resolução.

De acordo com os números divulgados pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos, esta semana ficou marcada pelos intensos ataques aéreos que provocaram a morte a pelo menos 510 pessoas, incluindo 127 menores.

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