Desporto

Paços de Ferreira: “Mito do fim dos erros grosseiros da arbitragem subsistiu apenas por três jornadas”

A Liga ainda só agora começou, mas já perdeu a verdade desportiva, avisa o Paços de Ferreira. Num duro comunicado, os castores arrasam Carlos Xistra e Bruno Paixão pelo “erro grosseiro e indesculpável” de um penálti que retirou ao Paços “a possibilidade de pontuar”.

O comunicado tem sete pontos, mas o primeiro é curto e parte logo para o ataque: “O mito que poderia existir em todos os agentes e adeptos do futebol de que o vídeo-árbitro (VAR) evitaria (como deveria) a existência de erros grosseiros e indesculpáveis por parte das equipas de arbitragem, subsistiu apenas por três jornadas”.

Em causa está o penálti já perto do final do jogo, que valeu a vitória ao Feirense por 2-1. O árbitro Carlos Xistra optou por assinalar a grande penalidade após consultar o vídeo-árbitro, a cargo de Bruno Paixão, e decidiu – diz o Paços de Ferreira – “pela manutenção de um erro de análise (…), o qual nos retirou a possibilidade de pontuação”.

Um erro que, insistem os castores, “pode vir a revelar-se decisivo no futuro, (…) desvirtuando assim a verdade desportiva, fim último da introdução de novas tecnologias que tanto se apregoou”.

“Não ter a capacidade objetiva de análise quando se dispõe de meios para que assim suceda, ao arrepio de posições unânimes, não pode deixar de preocupar a Direção do FC Paços de Ferreira e logicamente todas as instâncias desportivas”, refere ainda o comunicado.

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