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Outono de 2017 foi o mais seco dos últimos 46 anos

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o outono deste ano foi o mais seco dos últimos 46 anos. O valor médio da temperatura máxima do ar atingiu o máximo nos últimos 86 anos.

“O outono de 2017 (setembro, outubro, novembro) em Portugal continental foi quente e extremamente seco”, tendo sido “o segundo outono mais seco desde 1931” e o mais seco desde 1971, garante o IPMA.

O valor médio da temperatura do ar foi “o mais alto desde 1931”, ou seja, nos últimos 86 anos.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera faz também referência aos baixos níveis de precipitação, “sendo novembro o oitavo mês consecutivo com valores de precipitação inferiores ao normal”.

Portugal continental viveu, entre abril e novembro, o período “mais seco desde 1931”, com registos de precipitação de apenas cerca de “30 por cento do normal”, o que, comparando com situações anteriores, se traduz que a atual seca “apresenta a maior percentagem de território nas classes de seca severa e extrema (97 por cento do território)”.

O mês de novembro foi, por isso, “muito quente e seco”, com um temperatura média do ar “cerca de 0,5º C superior ao normal”, o valor mais alto dos últimos 36 anos.

No que à precipitação diz respeito, novembro foi um mês “muito seco, com um valor médio de precipitação em Portugal continental que corresponde a 50 por cento do valor normal”, o que faz deste mês “o sétimo mais seco desde 2000”.

As chuvas que surgiram no final do mês de novembro, contudo, indicam um “ligeiro agravamento da intensidade da seca nas regiões do noroeste, centro e sudoeste do território”.

Assim, no final do mês passado, “três por cento do território estava em seca moderada, 46 por cento em seca severa e 51 por cento em seca extrema”, garante o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

 

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