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Os amantes do bacon contestam a OMS com hashtags divertidas

free bacon

Está bem apimentada a polémica sobre o estudo da OMS que relaciona as carnes vermelha e processada com o risco de cancro. Nas redes sociais, vários internautas revoltaram-se contra “a farsa” e, em defesa do bacon e das salsichas, tornaram virais as hashtags #FreeBacon, #JeSuisBacon e # Bacongeddon.

Bacon. Com cinco letras apenas se põe muitos gulosos a babar de antecipação. A esses, caiu muito mal o recente alerta da Organização Mundial de Saúde, que relaciona a carne processada e as carnes vermelha com o risco de desenvolvimento de cancro colorretal.

Nos últimos dois dias, os sites que medem as tendências das redes sociais apontaram a predominância de três novas hashtags: #FreeBacon, #JeSuisBacon e #Bacongeddon.

Os conceitos são fáceis de explicar: a primeira hashtag apela à defesa da ‘liberdade’ de expressão através do consumo de bacon, a segunda é uma adaptação de um outro mote que uniu uma grande parte da sociedade (o #JeSuisCharlie, após o atentado contra a revista Charlie Hebdon) e a terceira é o anúncio do fim do mundo, o Armagedão, se deixar de ser possível comer… bacon.

A grande maioria das críticas e das piadas partiu de internautas anónimas, mas também houve várias personalidades mediáticas a juntarem-se a este protesto. Foi o caso de Andrae Rupprechter, um político austríaco que apelidou o estudo da OMS de “farsa” com a publicação de uma foto, no Facebook, onde surge com um prato de carnes frias.

Mais contundente foi o ministro da Agricultura da Alemanha, Christian Schmidt: “Ninguém deve ter medo de comer uma ‘bratwurst’ de vez em quando”. Podia ter sido o caso de Francisco George, o nosso diretor-geral de Saúde que foi comer uma alheira após a polémica sobre os casos de botulismo.

“O açúcar é mau, os hidratos de carbono são maus e agora também o bacon. Mas não se preocupem, porque isso também é mau para vocês”, ironizou Kenneth Cole, um popular designer de moda.

De acordo com a Reuters, os comentários negativos sobre o relatório da OMS foram, no Twitter, maiores do que os positivos numa relação de quase sete para um, na segunda-feira, e de 6,5 para um, ontem.

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