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Órgãos de adolescente salvam vida de cinco crianças e três adultos

A britânica Jemima Layzell, de 13 anos, sofreu um aneurisma fatal, que lhe roubou a vida. Os pais decidiram criar Omã organização não-governamental para ajudar outros jovens sobreviventes de aneurisma e promover a doação de órgãos. Graças a esta decisão, foram salvas oito vida.

Quando há cinco anos os pais de Jemima perderam a filha, vítima de um aneurisma cerebral, tomaram uma decisão difícil: doar os órgãos da menor.

Essa decisão resultou da vontade de Jemima: semanas antes de morrer, e aquando de uma tragédia de uma família que conheciam, o assunto foi abordado e a menina revelara que gostaria de ajudar terceiros, quando morresse, através da doação dos seus órgãos.

A mãe Sophy Layzell, de 43 anos, e o pai, Harvey Layzell, de 49 anos, quiseram, então, respeitar esse desejo da filha. E deram início a um projeto de vida.

Criaram uma ONG, logo após a morte da filha, e fizeram com que a vida de Jemima não se perdesse em vão.

O coração, o intestino delgado e o pâncreas foram transplantados em três pessoas. Outras duas receberam rins. Um paciente recebeu os pulmões. O fígado permitiu curar doenças em duas pessoas.

Ao todo, oito pessoas – cinco das quais crianças – foram salvas com os órgãos desta menina britânica.

“Pouco depois de Jemima morrer, nós assistimos a um programa sobre crianças que aguardavam transplantes de coração e que eram mantidas vivas por equipamentos no hospital. Isso provou que dizer ‘não’ teria impedido uma hipótese de cura a oito pessoas”, salientou a mãe.

O caso desta menina foi encarado como a melhor prova da importância de doar órgãos. E talvez Jemima não tenha salvo apenas oito pessoas…

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