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O Orçamento do ministro sem tino

Autor: Luís Nunes dos Santos

Ao ver os dois orçamentos apresentados pelo desgoverno nestes últimos meses fico pasmado, porque percebo cada vez com mais preocupação, o quanto estas esquerdas são adversas à economia. Será que não percebem que um país vale aquilo que produz e não aquilo que consome?

É preponderante deixar que o país viva por si, e é igualmente preponderante o reforço ao investimento privado, aumentando assim a confiança no país e deixar que o dinheiro cresça nos bolsos dos portugueses.

O que este orçamento do ministro (sem tino) nos diz é que este desgoverno e as suas muletas parlamentares desprezam e desconfiam de todos aqueles que com o esforço e pelo mérito no seu trabalho criam, e tentam a custo criar e acumular riqueza, pervertendo assim o grande motor da mobilidade social.

Será que nas últimas eleições o povo votou mesmo para a formação de um desgoverno social-comunista paternalista e inimigo da economia?

É certo que os impostos adicionais preparados por este desgoverno são mais um grande assalto declarado às famílias, no entanto, é mais premente escrever sobre o aumento de algumas pensões e o vergonhoso não aumento de outras.

Parece que para Centeno e Mortágua, os ministros bicéfalos das finanças, as pensões mais baixas não merecem qualquer tipo de aumento a não ser através da inflação, ao passo que pensões milionárias de 6500 têm um aumento de 141 euros, e as pensões de 7500 euros têm um aumento de 263 euros, se isto não é desrespeito pelos que realmente precisam então não sei o que é, no entanto, a retórica típica e falaciosa de que é esta esquerda a voz dos mais pobres cai aqui e de vez.

Este é também o orçamento que empurra com a barriga os verdadeiros problemas, aumenta a despesa pública na ânsia de devolver rendimentos a todo o custo, num acto de puro eleitoralismo amarrando a si e levando a um parco e envergonhado investimento público, e isso já se nota nos serviços do Estado, ao colocar em risco o grande trabalho de consolidação orçamental.

Estamos já nos últimos meses do ano de 2016, e somos uma nação que afugenta investidores privados, enquanto ao mesmo tempo, o próprio Estado não tem capacidade de investir. Estamos a seguir o pior dos caminhos e olhem que já o trilhamos sem qualquer sucesso, e foi bem difícil sair dele.

Outro assunto que envergonha este orçamento é o assustador desinvestimento nos jovens portugueses, com o corte nos apoios à contratação dos mesmos uma vez que se elimina para metade a TSU.

É bastante conhecida a catástrofe que é a taxa ridiculamente alta do desemprego jovem, e é agora também conhecido que com estes “novos tempos de não austeridade” o desgoverno não conta com a juventude portuguesa: será isto um convite à emigração por parte do governo?

Sabemos que o poder cega as pessoas: a esquerda está portanto bem cega, as palavras de BE, PS e PCP não valem de nada. Só os seus actos transformados neste orçamento que vão aprovar, e este mostra-nos que para a esquerda, o combate às verdadeiras desigualdades assim como o apoio sério aos jovens fica somente bonito nos discursos e na propaganda.

É triste ter o “azar” de ser desgovernado por populistas, que com a retórica das suas palavras nos mostram a assustadora sociedade que nos querem impingir, sabendo que quando dizem “que é o povo quem mais ordena” querem sim dizer que, quem mais ordena deve ser o estado e que a liberdade individual de cada um é irrelevante. Na minha opinião não basta estabelecer e obrigar as pessoas a tipos ideais de sociedade e esperar que esta seja modelada por eles, é sim necessário ver em primeiro lugar se encontram ou não utilidade pública, e este tipo de sociedades destas esquerdas está mais que visto que não interessam e não têm utilidade alguma.

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