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Operação Fizz: Orlando Figueira em liberdade

A medida de coação sobre Orlando Figueira, que se encontrava em prisão domiciliária no âmbito da Operação Fizz, acaba de ser revista, com o procurador a sair em liberdade.

O principal arguido do caso encontrava-se em prisão domiciliária desde 23 de fevereiro de 2016.

De acordo com a advogada de Orlando Figueira, a medida de coação foi revista com base “no princípio da adequação e no princípio da necessidade”.

“Face à prova produzida, já não há o perigo de obstar à produção de prova”, explicou a jurista.

Ao lado, o próprio Orlando Figueira arriscou algumas palavras.

“Há dois anos que esperava esta decisão. Paulatinamente, a justiça será feita”, prometeu.

Com a revisão das medidas de coação, o arguido já não se encontra em prisão domiciliária, mas só pode falar com os familiares diretos e com a advogada.

Orlando Figueira teve também de entregar o passaporte, o que não o preocupa, garantiu.

“Percebo isso, mas nunca me passou pela cabeça fugir, sou um homem livre, não vou fugir às minhas responsabilidades”, justificou.

Na base da Operação Fizz estão as suspeitas de crimes de corrupção, branqueamento de capitais e falsidade informática imputados ao procurador Orlando Figueira, que desde 2012 se encontrava em licença sem vencimento e a trabalhar na banca.

Esses alegados crimes terão sido cometidos para favorecimento de Manuel Vicente, que era o vice-presidente de Angola e que estaria a ser investigado nos processos BES Angola e Banif.

A parte referente a Manuel Vicente teve de ser separada num processo autónomo, dada a falta de colaboração da justiça angolana, que estava a bloquear a prossecução do caso.

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