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Nuno Matos termina em crescendo em Portalegre

Nuno Matos, tendo Pedro Marcão como navegador, concluiu a 31ª edição da Baja Portalegre 500 na quinta posição, num regresso às competições nacionais de todo-o-terreno. Uma participação que terminou em crescendo, apesar de um começo difícil, em que apenas foi 13º no primeiro fia de prova.

O piloto de Portalegre deu sempre o máximo aos comandos do Opel Mokka Proto, muitas vezes em desvantagem face aos adversários, mas acabou por superar a prova do ACP Sport em excelente nível.

“Estamos satisfeitos com este resultado, sobretudo porque não foi uma baja fácil. Esta manhã, ao km 6, na passagem por uma linha de água, o carro simplesmente desligou-se e perdemos cerca de cinco ou seis minutos até que o motor voltasse a pegar, ainda que apenas com um dos turbos. Foi nessa posição que nos mantivemos durante todo o terceiro sector seletivo, o que veio a condicionar a nossa prestação”, lembra Nuno Matos.

“Felizmente, na parte da tarde o carro esteve sempre sem problemas e conseguimos subir na classificação, imprimindo um ritmo mais rápido. O quinto lugar final é, por isso, uma recompensa. Agradeço a Pedro Marcão, o meu navegador, que esteve a um excelente nível, e ao público que esteve ao longo da pista a puxar por nós e nos deu alento para darmos o nosso melhor até final”, referiu também o piloto de Portalegre.

“Este ano testámos uma nova solução no que diz respeito aos travões, mas parece que não fomos bem-sucedidos, condicionando a nossa prestação nesta prova. As pistas são muito rápidas e duras, e os travões não conseguem, por vezes corresponder às suas exigências das mesmas, o que condicionou a nossa confiança e a performance no primeiro dia”, acrescentou Nuno Matos, que este ano esteve fora do campeonato por opção.

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