Fórmula 1

Não vai haver ‘marcha-atrás’ nas regras da F1

O presidente da Federação Internacional do Automóvel, Jean Todt, deixou bem claro que não vai haver uma ‘marcha-atrás’ nas regras da Fórmula 1. Isto apesar de crescentes críticas, sobretudo em relação ao aumento de penalizações na grelha de partida.

Christian Horner, diretor da equipa Red Bull, tentou várias vezes que as regras mudassem, porque é prejudicial diminuir o número de motores quando os construtores se debatem com problemas de fiabilidade.

Ma nem todas as equipas estão de acordo que os regulamentos mudem e o presidente da Ferrari, Sergio Marchionne deu uma ideia de que o não deseja numa reunião do Grupo Estratégico da F1. Jean Todt disse estar descontente com a reação à extensão de penalizações na grelha que algumas equipas sofreram, mas disse que sem o acordo de todos nada se poderia mudar.

“Foi algo que foi decidido. Algumas pessoas ainda pensam porque é que nãi temos um só motor para todo o campeonato. Não é nada de novo. Foi decidido há alguns anos o que se faria em 2018. Temos algumas reuniões com as equipas e a forma como os regulamentos são feitos e a forma como são aplicados, para decidir regressar a quatro motores, não precisa de um acordo a cem por cento”, explica o presidente da FIA.

Todt diz que a Fórmula 1 não tem alternativa a diminuir o número de motores, pois caso contrário os custos iriam disparar sem controlo e não haveria lugar para as equipas pequenas. “Não acho fácil encontrar a solução certa. Se queremos fazer algo – isso vai tornar mais caro comprar motores. Cabe à FIA decidir se devemos limitar a quantidade de motores, e isso não será um problema, mas será um problema para os concorrentes”, reitera o francês.

Christian Horner mantém-se descontente com a situação para 2018, mas tem a noção que a Ferrari não admitirá uma mudança, e que por isso pouco há a fazer: “Sergio recusou isso. Por isso não há qualquer hipótese de que as coisas vão mudar para o próximo ano. Haverá imensas penalizações na grelha no próximo ano, e é uma pena que se decida um campeonato por penalizações na grelha. Vamos chegar a um ponto onde teremos 21 corridas para três motores – é absolutamente irreal”.

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