“Mudança na lei laboral não devia ser prioridade”, defende Marques Mendes
No seu comentário habitual na SIC, Marques Mendes saiu em defesa do Governo de António Costa e criticou a postura do Bloco e do PCP, defendendo que a “mudança na lei laboral não devia ser prioridade”.
No seu espaço de comentário semanal, Marques criticou a postura do PCP e do Bloco de Esquerda no que às mudanças da legislação diz respeito.
Para o comentador, os partidos “querem mudar radicalmente as leis laborais” em contraponto com a posição dos setores “mais radicais à direita” que, no seu entender”, querem “liberalizar mais o mercado de trabalho”.
No entanto, para Marques Mendes a posição “mais equilibrada” é a do Governo de António Costa que pretende apenas “pequenas mexidas” nessa temática. O comentador dá como exemplo a possibilidade de se alterar a TSU, de forma a penalizar as empresas com maior rotatividade de trabalho.
Nesse sentido, Marques Mendes defende que “o desemprego tem vindo a diminuir” e que a legislação em vigor “não tem provocado maior precariedade”, o que mostra que as “mudanças nas leis laborais não devem ser uma prioridade”.
Sobre se a legislação tem conduzido a trabalho mal pago, o comentador defende que não, alegando que o número de pessoas que “ganha menos de 600 euros está a diminuir e aumenta salários na casa dos 900 euros ou mais”.