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Morte de menino com 12 anos às mãos de dois fazendeiros gera revolta na África do Sul

Um alegado caso de racismo está a revoltar a população da província sul-africana do Noroeste. São já dezenas de lojas saqueadas e várias casas e veículos incendiados em protesto da morte de um menino de raça negra com 12 anos por dois fazendeiros.

Os meios de comunicação social locais contam que os habitantes da zona viram o rapaz a ser agredido violentamente pelos fazendeiros, de raça branca, após ter sido encontrada na sua plantação de milho na última sexta-feira.

Uma investigação preliminar concluiu que o rapaz caiu da camioneta onde os homens o tinham colocado, tendo morrido dias depois num hospital próximo.

Os ânimos descontrolaram-se entre a população, que saíram à rua a exigir a detenção dos dois homens.

“A comunidade de Coligny tem vivido num estado de agitação desde a morte do rapaz, no que se crê ser um incidente racista”, afirmou Supra Mahumapelo, o presidente da província do Noroeste.

As autoridades já detiveram dois homens, de 26 e 33 anos, que foram acusados pelo homicído do rapaz de 12 anos. Esta sexta-feira vão comparecer no Tribunal de Magistrados de Coligny.

Nas zonas rurais sul-africanas de atividade agrícola ainda existe muita tensão racial, onde a população negra queixa-se de serem explorados e maltratados pelos proprietários das terras.

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