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Morreu a mãe condenada pela morte da filha com deficiência profunda

Morreu Bonnie Liltz, ao que tudo indica por suicídio. A mulher dividiu os EUA em 2015, quando matou a filha. Courtney tinha paralisia cerebral e dependia de terceiros, mas Bonnie Liltz sofria de uma doença terminal…

Bonnie, que hoje começava a cumprir a pena de prisão pelo homicídio da filha (adotada aos 4 anos de idade e morta aos 28), foi encontrada sem vida em casa, rodeada de medicação e junto de uma carta de despedida.

Em 2012, Bonnie foi internada devido ao reaparecimento de um cancro, com Courtney a ser acolhida numa instituição. A forma como a filha terá sido maltratada levou a mulher a tomar uma decisão drástica.

Três anos depois, face ao agravamento do estado de saúde, Bonnie administrou duas doses letais de medicação, primeiro a Courtney, depois a ela própria. E deixou uma carta de despedida.

“Peço-vos desculpa por vos fazer passar por isto, mas não consigo deixar a minha filha para trás”, tinha escrito: “Se eu morrer antes, o que será feito dela?”

Bonnie não morreu: foi encontrada, inconsciente, pela irmã. Transportadas para o hospital, mãe e filha tiveram sortes diferentes. Courtney morreu, Bonnie recuperou e foi detida pelo homicídio da filha.

Condenada a quatro anos de prisão por homicídio involuntário, a mulher iria dar hoje início à pena. Mas optou por uma sentença divina, na esperança de reencontrar Courtney noutro mundo, e suicidou-se, de acordo com os indícios encontrados pelas autoridades.

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