Cultura

Morreu o escritor e jornalista Armando Baptista-Bastos

O escritor e jornalista Armando Baptista-Bastos morreu nesta terça-feira, aos 83 anos. Homem das letras, dedicou a sua vida às palavras, com um percurso notável, em inúmeros jornais por onde passou, mas também na rádio e na televisão. “O livro da minha vida é uma biblioteca inteira”, dizia.

Armando Baptista-Bastos estudou na Escola de Artes Decorativas António Arroio e no Liceu Francês (Lycée Français Charles Lepierre), em Lisboa.

Começa a carreira como jornalista no jornal ‘O Século’, prosseguindo o seu percurso em ‘O Diário’, ‘República’, ‘Europeu’, ‘Almanaque’, ‘Seara Nova’, ‘Gazeta Musical e Todas as Artes’, ‘Época’, ‘Sábado’ e ‘Diário Popular’.

Foi também correspondente da Agence France-Presse e, como colunista, colaborou com o ‘Jornal de Notícias’, ‘A Bola’, ‘Tempo Livre’ e ‘Correio da Manhã’.

Como crítico literário, colaborou com o ‘Jornal de Letras’, ‘Artes e Ideias’, ‘Expresso’, ‘Jornal do Fundão’, ‘Correio do Minho’ e ‘Diário Económico’.

Foi ainda fundador do semanário ‘O Ponto’ e fez uma incursão pela rádio, onde lia crónicas ‘Antena 1’ e ‘Rádio Comercial’.

Passou pela televisão, como apresentador do programa ‘Conversas Secretas’, da SIC.

“Onde é que você estava no 25 de Abril?”, era o título de uma série de entrevistas, que realizou no jornal Público.

O escritor foi galardoado com o Prémio Literário Município de Lisboa (Prémio de Prosa de Ficção), em 1987, com o Prémio P.E.N. Clube Português de Ficção, o Prémio da Crítica do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários (ex-aequo), em 2002, com o Prémio de Crónica João Carreira Bom, em 2006,e com o Prémio Clube Literário do Porto, no mesmo ano.

Baptista-Bastos estava internado há algumas semanas e morreu nesta terça-feira. Contava 83 anos.

Em destaque

Subir