Cultura

Ministro lembra Júlio Pomar como “figura incontornável” da cultura portuguesa

O ministro da Cultura lamentou “profundamente” a morte do artista plástico Júlio Pomar, hoje aos 92 anos, “um artista extraordinário” e “uma figura incontornável na cultura e na história das artes visuais portuguesas”.

“Júlio Pomar foi um artista extraordinário e uma figura incontornável na cultura e na história das artes visuais portuguesas. O país está grato pelo legado incomensurável que nos deixa e pela capacidade de nos inspirar através da sua vida e da sua obra”, refere Luís Filipe Castro Mendes num comunicado hoje divulgado, no qual lamenta “profundamente a morte de Júlio Pomar”.

O ministro lembra que, “com uma linguagem e um universo próprios, construídos ao longo de uma vida”, Júlio Pomar “foi um artista total, que marcou várias gerações e inscreveu a sua arte nos diversos momentos políticos do país”.

Pintor e escultor, Júlio Pomar é considerado um dos criadores de referência da arte moderna e contemporânea portuguesa.

O artista deixa uma obra multifacetada que percorre mais de sete décadas, influenciada pela literatura, a resistência política, o erotismo e algumas viagens, como a Amazónia, no Brasil.

Júlio Pomar, nascido em 1926 em Lisboa, é, para Luís Filipe Castro Mendes, “um mestre no qual repousa uma enorme sabedoria e um amor eterno pela vida e pelas artes”.

“Num gesto natural e espontâneo, Júlio Pomar era um símbolo das artes e do conhecimento, que transmitia com a mesma simplicidade com que nos comovia”, afirma, destacando que o artista plástico “soube sempre projetar-se na intemporalidade”.

Na mensagem hoje divulgada, o ministro aproveita para enviar “sentidas condolências” à família de Júlio Pomar.

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