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Ministro da Saúde quer obrigar médicos a trabalhar no público em início de carreira

Serviço Médico Obrigatório? O ministro da Saúde admite adaptar o modelo dos pilotos da Força Aérea para que os médicos recém-licenciados sejam obrigados a iniciar a carreira no Serviço Nacional de Saúde (SNS). “Tem de haver um período mínimo de fidelização ao serviço público”, defende Adalberto Campos Fernandes.

É uma das principais revelações da grande entrevista que o governante concedeu ao jornal I. O ministro da Saúde entende que os médicos recém-licenciados têm de devolver parte do investimento do Estado na formação.

“O modelo que existiu para os pilotos da Força Aérea é virtuoso”, salientou Adalberto Campos Fernandes: “Tem de haver um período mínimo de fidelização ao serviço público para compensar o facto de, nós todos, termos feito esse investimento”.

“Ou então tem de haver o uma compensação do Estado, porque investiu numa formação pós-graduada cara, exigente, qualificada e é justo que peça uma contrapartida”, insistiu o governante, apontando como “razoável” um período “de três a cinco anos” para este serviço médico obrigatório.

“Teriam de ficar no SNS, onde naturalmente existirem vagas, e isso é uma compensação que o profissional dará pelo investimento que a sociedade fez nele. E, se forçar a saída, terá de haver uma compensação”, insistiu o ministro da Saúde, na entrevista ao I.

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