Motociclismo

Miguel Oliveira mais rápido no arranque dos testes de Moto2 em Jerez

Miguel Oliveira esteve em destaque no início de mais uma ‘bateria’ de testes de pré-temporada no circuito espanhol de Jerez de La Frontera. O piloto da KTM Moto 2 foi o mais rápido da sessão desta quarta-feira, ao rodar em 1m42,316s, na melhor das 49 voltas por si realizadas ao traçado de 4443 metros.

O registo conseguido por Miguel permitir-lhe-ia conseguir a ‘pole position’ para o Grande Prémio de Espanha de 2016, realizado no circuito andaluz, e que foi também mais de meio segundo mais rápido que o recorde da pista em corrida, pertença de Jonas Folger desde 2014.

“Foi um dia muito positivo pois conseguimos ser rápidos logo na primeira sessão e na seguinte conseguimos mesmo o melhor tempo do dia, algo que não esperava porque não era esse o objetivo do dia. Os tempos nos testes valem o que valem e não podemos depender apenas desse registo, mas sabe muito bem saber que temos uma moto rápida”, começa por contar o piloto de Almada.

Este primeiro dia em Jerez de La Frontera ficou igualmente marcado por uma queda, logo na fase inicial da terceira e última sessão do dia, uma queda em alta velocidade que no entanto não causou transtorno a Miguel Oliveira ou à equipa, apesar do estrago na moto.

“Foi uma queda em alta velocidade mas sem consequências físicas felizmente. O asfalto estava muito quente e isso originou muitas quedas durante a sessão da tarde e bastou sair um pouco fora da trajetória normal para não evitar a queda. Optámos junto com a equipa por reconstruir a moto e retomar o nosso trabalho no dia de amanhã”, explicou Miguel Oliveira que irá continuar em conjunto com a equipa a trabalhar de acordo com o plano definido.

“Não vamos alterar em nada a nossa forma de trabalhar. Amanhã eventualmente faremos uma saída mais longa para simular uma corrida mas vamos continuar a fazer sempre saídas com quatro ou cinco voltas como até aqui. Sabemos que temos uma boa afinação base e agora vamos experimentar coisas distintas para perceber se podemos melhorar ou não. A saída mais longa servirá para perceber como reage a moto com um maior número de voltas acumulado”, esclareceu ainda o piloto da KTM n.º 44.

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