Motociclismo

Miguel Oliveira encerra testes em Jerez com oitavo tempo

Concluiu-se esta quinta-feira a segunda ‘bateria’ de testes de pré-época de Moto 2 em Jerez de La Frontera. Um final de trabalhos afetado por condições climatéricas adversas.

A meteorologia instável fez com que parte do programa não fosse cumprido como as equipas gostariam, nomeadamente a Red Bull KTM Ajo, onde Miguel Oliveira ficou a mais de quatro décimas do melhor registo por is conseguido esta semana na pista andaluza.

No entanto os tempos por volta não preocuparam o piloto português, para quem o mais importante foi encontrar os ‘set-up’ ideais para o arranque da época, que irá ocorrer dentro de uma semana no Qatar. Isto apesar da tabela de tempos ter sido liderada por KTM, ainda que com as máquinas da Swiss Innovative Investors. Equipa que não conseguiu melhorar os registos do segundo dia.

Sam Lowes foi o mais rápido, e mais uma vez secundado pelo seu companheiro Iker Lecuona. O britânico acabou assim com a melhor volta da semana 1m41,823s, mais de uma décima mais rápido do que o espanhol, enquanto Brad Binder, companheiro de equipa de Miguel Oliveira, terminou com o terceiro registo, a 0,51s de Lecuona. Francesco Bagnaia e Xavi Vierge fecharam o top cinco.

Para Miguel Oliveira foi importante o trabalho realizado: “Tentámos diferentes afinações, as quais nos deram resultados muito diferentes – tanto positivos como menos positivos. Na sessão da tarde, pudemos fazer a sessão toda sem algum problema, experimentámos muitas coisas na mota, suspensão, geometria e tentámos entender que reações pudemos ter da mota. Estamos convencidos de que temos uma mota perfeitamente competitiva para afrontar as primeiras corridas no Qatar, Argentina e Texas. Temos a experiência do ano passado, sinto que a mota está apta para poder lutar por posições cimeiras e confio completamente na equipa para fazer um bom trabalho nas corridas”.

Miguel Oliveira destaca que se sente “bem fisicamente e descontraído em cima da mota”, apesar de reconhecer “ alguma falta de sorte com os novos pneus, o que nos deixa um sabor agridoce porque não tirámos o máximo partido da mota”.

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