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Metade dos doentes com insuficiência cardíaca morre cinco anos após o diagnóstico

Cinco anos é o tempo médio de vida para 50 cento das pessoas com insuficiência cardíaca, após o diagnóstico. A Fundação Portuguesa de Cardiologia vai debater estas e outras questões relacionadas com a doença, num simpósio.

A Fundação Portuguesa de Cardiologia promove, no dia 13 de maio, entre as 9h00 e as 17h00, um simpósio com o mote ‘insuficiência cardíaca e desporto’. O evento, inserido nas comemorações de ‘Maio, Mês do Coração’, decorre no Centro Ismaili, em Lisboa, e reúne mais de 30 especialistas na área da Cardiologia.

O objetivo da iniciativa é fornecer informação essencial à população, para defender a sua saúde de uma doença que tem diversas origens.

“Queremos promover um maior conhecimento junto da população acerca da insuficiência cardíaca e, para tal, juntámos especialistas de grande renome para falar sobre os desafios do diagnóstico e terapêutica desta doença. Simultaneamente organizamos uma mesa redonda sobre coração e desporto”, revela Manuel Carrageta, presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia.

Neste mês, a Fundação Portuguesa de Cardiologia está a promover a campanha ‘Cuide da sua máquina’.

O objetivo é chamar a atenção da população portuguesa para sintomas que habitualmente não são associados a problemas do coração e que são os primeiros sinais de alerta para a insuficiência cardíaca.

Esta doença ocorre muitas vezes devido a lesão do músculo cardíaco, o que pode acontecer após um ataque cardíaco ou outra doença que afete o coração, ou devido a uma agressão continuada e mais gradual, como acontece na hipertensão arterial, diabetes, doença coronária, colesterol elevado, consumo excessivo de álcool ou abuso de drogas. Na maioria dos casos, a insuficiência cardíaca não tem uma só causa.

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