Os muçulmanos de Edmond, no Oklahoma, não puderam orar na passada sexta, depois de alguém ter fechado a mesquita. As portas do templo foram trancadas com… fatias de bacon.

Uma partida de mau gosto ou um crime de ódio? No início desta semana, as conversas em Edmond, no estado do Oklahoma (EUA), são todas sobre bacon e… religião.

Num estado onde têm ocorrido casos violentos envolvendo muçulmanos, os fiéis de Edmond não puderam orar, na passada sexta-feira, porque alguém fechou as portas da mesquita. Só que, em vez de usar uma chave, trancou-as com fatias de bacon.

Convém salientar que, pela lei do Islão, o porco é um animal ‘sujo’ e nenhum muçulmano pode comer carnes deste animal, como… bacon. As fatias que trancaram as portas da mesquita foram, nesse sentido, consideradas como uma ofensa por parte dos muçulmanos de Edmond.

O conselho das relações entre norte-americanos e islâmicos (CAIR, na sigla original) de Oklahoma já condenou publicamente o incidente.

A polícia já está a investigar o eventual crime de ódio.

O incidente ocorreu cerca de um mês após um muçulmano, Alton Alexander Nolen, ter decapitado uma colega de trabalho numa fábrica de produtos alimentares em Moore, também no estado do Oklahoma. Nolen estava suspenso das funções por ter sido ‘apanhado’ a tentar converter os colegas ao Islão.

No mesmo estado, mas há já alguns meses, um outro extremista muçulmano, Jimmy Stepney, atacou um cristão, no centro da cidade de Oklahoma, após uma discussão sobre religião.

“Ele justificou que sentia que os muçulmanos precisavam de se erguer à altura dos desafios e referiu-me mesmo a decapitações”, afirmou, à época, Jerome Bullock, o cristão que Stepney tentou esfaquear.

Como tem ocorrido noutros estados dos EUA, em Oklahoma têm surgido várias propostas legislativas para proibir os cidadãos muçulmanos de aplicarem, na vivência individual e familiar, a ‘Sharia’, a polémica lei islâmica. Só no Senado estadual entraram, na legislatura em curso, sete projetos de lei.