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McLaren Senna para homenagear o grande campeão

A McLaren apresentou o seu novo super desportivo que ‘batizou’ com o nome Senna. Uma justa homenagem da marca de Woking ao seu maior Campeão de sempre, desaparecido a 1 de maio de 1994 durante o Grande Prémio de San Marino (Itália), em Imola. Ao serviço da formação então liderada por Ron Dennis o brasileiro conseguiu três títulos mundiais de Fórmula 1.

Com um design que o identifica como um modelo da marca, o McLaren Senna parece ‘nascido’ na pista e levado para a estrada, de tal modo foi explorada a aerodinâmica.

Aliás, basta olhar para o seu proeminente ‘aileron’ traseiro para se perceber a sua afinidade com os circuitos, acreditando que se Ayrton Senna fosse vivo iria ter tanto ou mais prazer a conduzi-lo como fazia nos seus tempos de piloto quando acelerava na estrada aos comandos de um exótico Honda NSX.

No caso do McLaren Senna a sofisticação ‘manda’, e não se relaciona apenas com a estética e a aerodinâmica, também tem a ver com outros aspetos do comportamento dinâmico do super desportivo, como a suspensão hidráulica que ‘repousa’ no sistema RaceActive Chassis Control, sendo que o monocoque ultra-rígido Monocage III garante que o conjunto se ‘cola’ à estrada assim que o condutor acelera.

A limitação do peso do conjunto foi mais uma vez a prioridade dos engenheiros de Woking. O chassis e fibra de carbono permite que este McLaren não ultrapasse os 1200 kg, o mais baixo de um GT da marca, sendo que parte desse peso se deve ao motor V8 4.0 litros turno, que anuncia uns elequentes 782 cv.

Embora a base seja a de um McLaren 720S, o Senna tem algumas particularidades que o diferenciam, sendo que o facto de ter uma produção limitada a 500 exemplares e um preço acima dos 850 mil euros lhe garante uma exclusividade irrepreensível. Aliás, nem vale a pena tentar adquiri-lo, todos os exemplares já estão reservados.

Em nome da família Senna, Bruno Senna já expressou a gratidão por perpetuarem a memória do seu filho num carro tão extraordinário: “É um primeiro projeto verdadeiramente conectado com o espírito da competição e de performance de Ayrton. O McLaren Senna honra o meu tio, há que este carro responde de tal maneira à experiência de circuito que permite a um piloto ter o melhor do que ele é capaz”.

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