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Markl denuncia “sede destruidora” contra a RTP

A saída de Nuno Artur Silva da RTP levou Nuno Markl a apontar uma “sede destruidora” contra a estação pública. O autor e radialista lamenta que haja tanta “maldade pura, ruidosa e mal sustentada”.

Num comentário no Facebook, Nuno Markl saiu em defesa de Nuno Artur Silva, atacado num “texto do Eduardo Cintra Torres” publicado poucos dias após a tomada de posse.

“‘Nuno Artur Silva mal chegou à RTP e já deu programas aos seus amigos das Produções Fictícias’. Esquecia-se o cronista que eu já estava na RTP muitos anos antes do Nuno ir para lá”.

Acrescentando que “um programa daqueles não se fabrica em meia dúzia de dias”, Markl respondeu ainda, passado este tempo, que se Eduardo Cintra Torres “investigasse um bocadinho, teria concluído que aquele programa fora preparado pela anterior direcção, do Hugo Andrade”.

“Ou seja: era só maldade pura, ruidosa e mal sustentada”, concluiu.

“Essa sede destruidora acabou, meses depois, por dar frutos”.

Agora que é conhecida a saída de Nuno Artur Silva da RTP, Markl recordou um outro caso que considerou ter sido para “me entalar a mim e ao Filipe Homem Fonseca”.

“Houve um dia das filmagens de ‘1986 – A série’, que foi aberto à imprensa. (…) E havia uma jornalista – do mesmo jornal do cronista supracitado – que não parecia nada interessada no conteúdo da série, mas numa maneira de me entalar a mim e ao Filipe Homem Fonseca: quando é que esta série foi aprovada? Como foi aprovada? Qual o timing entre ter sido aprovada e feita?”

“Não havia por onde pegar, mas era evidente que havia uma sede destruidora. Essa sede destruidora acabou, meses depois, por dar frutos”.

Esses “frutos” foram a saída de Nuno Artur Silva da RTP, o responsável pelo “tremendo impulso na ficção, nos documentários, no reavivar do Festival da Canção a um nível histórico, no investimento em tornar a RTP um bocadinho mais BBC”.

“Que contra as sedes destruidoras que estão para vir, esse caminho não se perca”,  concluiu Nuno Markl.

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