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Mariana Mortágua acha que Marcelo quer “Bloco Central” a governar

Mariana Mortágua nota nas palavras de Marcelo Rebelo de Sousa a vontade de ter um “bloco central” a governar o país.

“Eu não gosto de me colocar no papel de comentadora, muito menos de interpretar intenções ou ações. Sempre me pareceu que o Presidente e a sua ideia seria a ideia de reconstituição de um Bloco Central. Para além de questões mais conjunturais. Portanto, é de esperar que, tendo em conta a conjuntura partidária…”, afirmou a deputada bloquista, em declarações à Renascença.

E completa a sua lógica de pensamento.

“Penso que é essa a ideia de estabilidade que quer promover e a ideia de validar um certo discurso que, do ponto de vista retórico, não se distancia muito – embora numa versão mais light – da retórica da direita sobre a crise, sobre a reposição dos direitos, rendimentos. É expectável que essa aproximação venha a ser cada vez mais evidente no futuro.”

Sobre as ideias do PS em formar um Bloco Central, Mariana Mortágua não se quis alongar em muitos comentários.

“Não há cartas marcadas neste jogo, dependerá da força que cada partido tiver no futuro. E sobre o PS, só o PS pode responder.”

A deputada olha para o acordo assinado com o PS, que tem permito a António Costa governar, e explica como estão as coisas, nesta altura.

“As divergências que temos com o PS não se alteraram, pelo contrário”.

“Entendemos hoje que há uma série de campos onde era possível ir e o PS, infelizmente, não chegam a esses sítios. Nalguns sítios até com…. é um pouco, não chamaria uma desilusão, mas há sítios onde se esperaria mais”, salientou Mariana Mortágua, em declarações à Renascença.

Bloco no Governo: Sim ou não?

Questionada se o Bloco de Esquerda poderia integrar um elenco governativo e ser obrigado a cumprir metas europeias, Mariana Mortágua é clara.

“As regras são feitas por políticos e são um reflexo de relações de forças. E de maiorias. Aquilo que determinará a capacidade do Bloco para fazer valer as suas políticas é a força que tiver em eleições.”

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