Desporto

Maria Shaparova revela o que tem feito durante os meses de suspensão

A tenista russa Maria Sharapova acusou o consumo de uma substância considerada como ‘doping’, em janeiro do ano passado, que lhe valeu uma suspensão de 15 meses. Agora, a tenista afirma que aproveitou este tempo para retomar a vida social.

De volta às competições a partir de 26 de abril, Sharapova revela que aproveitou os meses de suspensão para se divertir em eventos sociais, junto dos amigos e da família,

“Neste último ano, bebi álcool como nunca na vida. Mas foi só porque realmente tive uma vida social”, afirmou numa entrevista à Vogue dos EUA, para a qual concedeu uma sessão fotográfica.

A tenista de 29 anos conta também que aproveitou para viajar, estando em cidades icónicas como Londres e Barcelona, bem como teve a oportunidade para ir a encontros românticos. “Eu nem sabia o que isso era! Mas pensei ‘Até que gosto’”, confessou.

Sharapova tirou um curso de verão na Universidade de Harvard, nos EUA, e meteu a leitura em dia. Aliás, juntou-se a Rich Cohen para escrever as suas memórias, num livro que será publicado no mês de setembro.

“Gosto de me manter em movimento. Gosto de trabalhar. Daria em louca se fosse apenas uma jogadora de ténis”, disse.

A tenista ainda falou sobre as suas expectativas em relação ao futuro. “Sou um ser humano muito difícil. Eu quero muito ter filhos, mas estou focada na minha carreira e, sinceramente, esse é um dos principais motivos pelos quais muitas das minhas relações não funcionaram. Não consigo viver com a sensação de que sacrifiquei uma coisa por outra”, revelou.

No ano passado, o médico de Sharapova receitou-lhe uma substância chamada meldonium para tratar um défice de magnésio. No entanto, a partir de janeiro de 2016 essa substância passou a ser classificada como ‘doping’.

Tal informação não chegou até Sharapova, que continuou a tomar o medicamento, o que lhe acabou por valer uma suspensão das competições por 15 meses.

De volta em abril, a tenista afirma estar concentrada em vencer os três grand slams em que vai participar este ano: Roland Garros, Wimbledon e o U.S. Open.

“Tenho expectativas em relação a mim mesma, porque sei do que sou capaz. Vou querer ganhar? Claro. Serei paciente? Esse não é o meu ponto forte”, finalizou.

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