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Marcelo sugere que incêndios terão peso na recandidatura

Marcelo Rebelo de Sousa afirmou neste sábado que a “diferença” que tiver feito na questão da floresta e fogos florestais será importante na avaliação que fará no final do seu mandato. O Presidente da República sublinha que esta é uma “prioridade nacional” e sugere que a decisão da recandidatura dependerá da análise que a sua capacidade de influência terá nesta matéria.

“Eu disse na declaração ao país que esta é uma das prioridades do meu mandato e que eu julgaria o meu mandato no final pela capacidade de influência que pudesse ter sobre esta prioridade. E que nas decisões que tomasse sobre esse mandato, e para  futuro, pesaria decisivamente a avaliação que fizesse sobre a diferença que tivesse feito, a influência que tinha podido ter, ou não – e espero que sim – na realização desta prioridade”, afirmou, citado pelo Público.

Em discurso em Pampilhosa da Serra, um dos 44 concelhos afetados pelas chamas do passado domingo e segunda-feira, Marcelo insistiu que “esta é a última oportunidade para a floresta, mas também para a realidade económica social”, e apelou à União Europeia no sentido das verbas usadas para apoio às vítimas dos fogos que fustigaram Portugal durante o verão  não penalizarem o défice.

Já antes, enquanto falava na Sertã, o Presidente insistiu numa “convergência alargada” sobre a floresta em Portugal, lembrando as notícias de que os dois partidos da oposição, PSD e CDS-PP, estariam a estudar a apresentação de propostas. “O que quer dizer que estão sensíveis à urgência do tema e de um debate parlamentar sobre a matéria. Aquelas medidas que tiverem de passar pelo Parlamento ganham um consenso alargado”.

Instado a comentar o alegado mal estar entre o Presidente da República e o primeiro-ministro, Marcelo não quis pronunciar-se. “O Presidente da República não comenta estados de humor, o Presidente da República comenta o que importa aos portugueses. O que importa aos portugueses neste momento é resolver as situações dramáticas que, município a município, de forma mais intensa ou menos intensa, marcaram e marcam a vida de tantos portugueses”, lembrou.

“O que importa aos portugueses é resolver as situações dramáticas”.

Sobre as  decisões do Conselho de Ministro relativas às indemnizações (ver aqui), Marcelo considera a “solução justa”, “rápida” e que “permite apontar para aquilo que se queria, que é rapidez, justiça, equidade e participação”.

 

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