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Marcelo não se recandidata se houver nova tragédia nos fogos

É um ponto de honra para o Presidente da República, que assume as dores de um país que ainda hoje chora e lamenta a perda de vidas humanas por causa dos fogos florestais de 2017. Marcelo Rebelo de Sousa avisa com todas as letras que não se irá recandidatar a novo mandato como chefe de Estado, se voltar a acontecer uma tragédia no país como aquela que Portugal viveu no ano passado.

“Voltasse a correr mal o que correu mal no ano passado, nos anos que vão até ao fim do meu mandato, isso seria só por si, no meu espírito, impeditivo de uma recandidatura”, explica Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado assume mesmo de forma clara que essa situação é “decisiva” numa avaliação de consciência.

Numa altura em que a estrutura de combate aos fogos vive dias de tensão, com a demissão do comandante nacional, conhecida na última noite, o Presidente da República deixa uma mensagem de união.

Para Marcelo Rebelo de Sousa é tempo de “mobilizar vontades, de ultrapassar divergências e de canalizar esforços para o grande objetivo, que é o de evitar que se repitam tragédias do ano passado.”

Presidente pede que se evite a “querela muito portuguesa”

Em entrevista à Renascença e ao Público, questionado se está tranquilo quanto a uma não repetição da tragédia do ano passado, o mais alto representante da nação tem uma mensagem ‘paternal’ e pede que se evite a “querela institucional que às vezes é muito portuguesa”.

No fundo, o que Marcelo Rebelo de Sousa pretende é que “tenham sido retiradas as lições e que aquilo que vivemos não seja vivido novamente.”

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