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Loeb: “Triunfo num terreno que não é representativo do que vamos encontar a seguir”

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Apesar da grande satisfação pela vitória, nem Peugeot nem Sebastien Loeb estão eufóricos com a vitória na segunda etapa do Rali Dakar 2017, que segundo o piloto francês foi conseguido num terreno que não é representativo das dificuldades que ainda estão para vir.

Já Carlos Sainz afirmou não ter corrido riscos para ser terceiro na tirada e o sétimo lugar de Stéphane Peterhansel confirma ter perdido muito tempo no pó de outros concorrentes.

“Foi uma Especial muito rápida, mas pouco interessante do ponto de vista da pilotagem. Havia muitas retas, com uma curva de vez em quando. Tudo correu bem para nós e não tivemos nenhum problema. Levantámos o pé no final, porque rolámos quilómetros no pó do De Villiers, que partiu à nossa frente. Perdemos aí um pouco do nosso avanço, mas nada de grave”, explica Loeb.

“Pelo menos, chegámos à frente deste Dakar. Dito isto, este tipo de terreno não é representativo do que iremos encontrar a seguir. No que se refere ao calor, até era suportável, pelo que desliguei mesmo a climatização para ganhar um pouco mais de potência”, refere ainda o francês.

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Para Sainz “o dia correu bem. Não corri nenhum risco. Tive apenas um pequeno problema com um alarme que disparou ao longo da Especial. Não sofri com o calor graças à climatização, que mantive ligada durante toda a Especial”.

Já Peterhansel confessa dificuldades, numa etapa com pouca condução mas com muitas travagens fortes, mas assinala que o maior problema foi outro: Perdemos muito tempo no pó de outros concorrentes mas estamos a andar bem e o 3008DKR funciona na perfeição. Na próxima etapa seremos confrontados com os primeiros troços em altitude, com uma navegação provavelmente mais complicada”.

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